31 de mai. de 2011

Dia Mundial sem Tabaco: cigarro pode matar 8 milhões até 2030

Brasília – O cigarro deve matar em 2011 quase 6 milhões de pessoas em todo o mundo – dessas, 600 mil são fumantes passivos. O número representa uma morte a cada seis segundos. Até 2030, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 8 milhões de pessoas podem morrer em consequência do fumo.
A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Dados indicam que metade dos fumantes deve morrer em razão de uma doença relacionada a esse hábito.
No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado hoje (31), a OMS listou avanços no enfrentamento ao cigarro. Entre os destaques estão países como o Uruguai, onde os alertas sobre o risco provocado pelo cigarro ocupam 80% das embalagens. A China, Turquia e Irlanda também receberam elogios por leis que proibem o fumo em locais públicos.

30 de mai. de 2011

O teste de Fagerstrom: avalia o grau de dependência do tabaco

O Programa de Prevenção ao Uso de Substâncias Psicoativas Lícitas e Ilícitas da Unicamp comemora nesta terça-feira (31), o Dia Mundial sem tabaco. Um folheto sobre os malefícios causados pelo hábito de fumar está sendo distribuído pelo Centro de Saúde da Comunidade (Cecom) à comunidade do campus. Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 5 milhões de pessoas devem morrer de ataque cardíaco e das demais doenças relacionadas ao tabaco (derrame, câncer e doenças pulmonares). Isso não inclui as mais de 600 mil pessoas, mais de um quarto delas crianças, que vão morrer devido à exposição ao tabaco, como fumantes passivos. O teste de Fagerstrom, que avalia o grau de dependência do tabaco, pode ser feito na página eletrônica do Viva Mais: http://www.prdu.unicamp.br/vivamais/teste_fagerstrom.html

5 de mai. de 2011

Maconha, uma planta medicinal

A atual legislação do país sabota a pesquisa e impede a exploração assistida das baratíssimas propriedades medicinais da maconha.



Houve época em que o uso de determinadas plantas medicinais era considerado bruxaria, e às almas das bruxas restava receber benevolente salvação nas fogueiras da Inquisição. Atualmente, o estigma que a maconha carrega faz, para muitos, soar como blasfêmia lembrar que se trata, provavelmente, da mais útil e bem estudada planta medicinal que existe.
Pior, no Brasil, se alguém quiser automedicar-se com essa planta, mesmo que seja para aliviar dores lancinantes ou náuseas insuportáveis, será considerado criminoso perante uma lei antiética, sustentada meramente por ignorância, moralismo e intolerância.
Apesar de sua milenar reputação medicinal ser inequivocamente respaldada pela ciência moderna, no Brasil, a maconha e seus derivados ainda são oficialmente considerados drogas ilícitas sem utilidade médica. Constrangedoramente, acaba de ser anunciado, na Europa e nos EUA, o lançamento comercial do extrato industrializado de maconha, o Sativex, da GW Pharma.


(Leia Mais)

4 de mai. de 2011

TDAH: Droga para deficit de atenção tem uso excessivo, diz estudo

Pesquisa com 6.000 jovens no Brasil aponta que a maioria dos usuários desse medicamento teve diagnóstico errado

Venda do remédio no país subiu 1.500% em 8 anos; efeitos colaterais incluem taquicardia e perda do apetite patrícia Britto

PATRÍCIA BRITTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quase 75% das crianças e dos adolescentes brasileiros que tomam remédios para deficit de atenção não tiveram diagnóstico correto.
O dado é de um estudo de psiquiatras e neurologistas da USP, Unicamp, do Instituto Glia de pesquisa em neurociência e do Albert Einstein College of Medicine (EUA), que será apresentado no 3º Congresso Mundial de TDAH (transtorno de deficit de atenção e hiperatividade), no fim do mês, na Alemanha.
A pesquisa colheu dados de 5.961 jovens, de 4 a 18 anos, em 16 Estados do Brasil e no Distrito Federal.
Os autores aplicaram questionários em pais e professores para identificar a ocorrência do transtorno, tendo como base os critérios do DSM-4 (manual americano de diagnóstico em psiquiatria).

(Leia Mais)

3 de mai. de 2011

Pesquisa suíça mostra que a prática durou 50 anos, segundo documentos das fabricantes Substâncias como anfetaminas já fizeram parte da composição dos produtos; empresas refutam acusação

Seis das maiores fabricantes de cigarro do mundo usaram ou fizeram planos de usar aditivos químicos em seus produtos para reduzir o apetite, de acordo com uma pesquisa feita por médicos da Universidade de Lausanne, na Suíça.
Os documentos citam o uso de anfetamina, efedrina, gás do riso e ácido tartárico, entre outras substâncias.
Anfetamina e efedrina são conhecidos redutores de apetite. Gás do riso suprime a fome ao alterar o sabor dos alimentos, segundo os autores. Ácido tartárico reduz a fome ao ressecar a boca. A pesquisa foi publicada na última edição do "The European Journal of Public Health", editado pela Universidade de Oxford.

(Leia Mais)

2 de mai. de 2011

Drogas - mais devastador e barato que crack, oxi chega a SP

Na área da cracolândia, no centro de SP, droga capaz de viciar já nas primeiras pitadas é oferecida por traficantes como "pedra de R$ 2"

Mais destrutivo e viciante do que o crack, o oxi chegou à cracolândia. As pedras, que são vendidas por R$ 2, cinco vezes menos do que o crack, matam um terço dos viciados já no primeiro ano de uso. Especialistas dizem que a nova droga deve agravar ainda mais os problemas de saúde pública na Luz, região central, onde centenas de dependentes químicos vagam dia e noite.
As pedras de oxi são feitas de pasta base de cocaína acrescida de cal virgem, querosene ou gasolina, ingredientes mais baratos e corrosivos do que o bicarbonato de sódio e o amoníaco, que compõem o crack. Segundo especialistas, assim como o crack, o oxi é capaz de viciar nas primeiras vezes em que é consumido.

(Leia Mais)